É comum pensarmos que é necessário que uma região esteja na superfície para ser considerada um continente, mas existem numerosos estudos que provaram que há continentes submersos na Terra.

Os especialistas levam em conta quatro critérios: maior elevação em relação ao entorno, geologia distinta, área bem definida e crosta mais espessa do que a do fundo do oceano.

 

Recentemente, os cientistas fizeram uma incrível descoberta a leste da Austrália: um continente com cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados que esteve escondido no fundo do oceano durante milhares de anos e apenas uma pequena parte de seus pontos mais altos está visível sob a forma de ilhas.

Acredita-se que este continente perdido possa ter sido o lar de uma antiga civilização conhecida como os Lemurianos e, assim como a Atlântida, essa terra antiga desapareceu sob circunstâncias misteriosas e foi esquecida pela humanidade dezenas de milhares de anos atrás.

A história recente da Lemuria começou em 1864, quando o zoólogo Philip Sclater publicou um artigo intitulado “Os Mamíferos de Madagascar” sobre a classificação de espécies animais descobertas na ilha de Madagascar.

Neste artigo, Sclater mencionou que os fósseis de lêmures, uma espécie de pequenos primatas, eram extremamente abundantes em Madagascar e na Índia, mas curiosamente, não eram encontrados na África e no Oriente Médio.

Esta observação levou Sclater a propor que, durante um ponto no passado distante, a Índia e Madagascar estavam conectadas por terra e faziam parte de um continente mais amplo denominado Lemuria. Essa afirmação posteriormente levou à descoberta de que, em um passado muito distante, todos os continentes estavam unidos em um supercontinente, a Pangéia.

Segundo os pesquisadores, o continente lemuriano se separou do supercontinente em algum momento durante a era Mesozoica, aproximadamente 200 milhões de anos atrás.

De acordo com o Instituto Nacional de Oceanografia da Índia, os níveis do mar estavam em torno de 100 metros mais baixos há cerca de 15 mil anos atrás, e isto resultou em uma ‘super inundação’ que conduziu eventualmente ao desaparecimento não somente de um continente inteiro, mas de civilizações inteiras que existiram na Terra em um passado distante.

Os Lemurianos

Continente Lemuriano.

Existem diferentes e variados relatos que foram escritos sobre a raça Lemuriana que os descrevem como uma sociedade altamente espiritual e acredita-se que eles tenham alcançado uma supremacia social e religiosa sem precedentes, levando sua sociedade a uma era de modernismo e paz indescritível.

Eles dividiram o planeta com uma outra raça ancestral: os Atlantes.

Ambas as civilizações teriam coexistido e se desenvolvido paralelamente, mas não de forma pacífica. Segundo as lendas, os atlantes eram tecnologicamente desenvolvidos, mas conhecidos por serem seres gananciosos, e seu desejo de poder levou a conflitos que teriam terminado com o afundamento de ambos os continentes no oceano, restando apenas alguns poucos sobreviventes que se espalharam pelo mundo em busca de abrigo.

Monte Shasta: A Lemúria Moderna?

O Monte Shasta.

O Monte Shasta é uma montanha vulcânica com mais de 4 km de altitude, localizada no estado norte-americano da Califórnia, e tem sido objeto de um grande número de mitos e lendas. Costuma-se dizer que esta montanha esconde uma cidade secreta sob seus picos. Em algumas histórias, a cidade não é mais habitada, enquanto em outras, é habitada por uma sociedade tecnologicamente avançada de seres humanos ou criaturas míticas.

De acordo com as tribos indígenas locais, especialmente o povo Klamath, o Monte Shasta é habitado pelo chefe espiritual Skell, que desceu do céu ao cume da montanha e lutou com o “Espírito do Mundo Inferior”.

Em 1899, Frederick Spencer Oliver publicou um livro onde afirmava que os Lemurianos ainda viviam no planeta, especificamente no Monte Shasta. Em seu livro, Oliver faz descrições detalhadas dessa sociedade ancestral que habita uma cidade subterrânea chamada Telos, conectada à superfície por uma série de túneis, e ocasionalmente seus habitantes podem ser vistos andando pela superfície trajando vestes brancas.

Em 1904, o pesquisador britânico J. C. Brown afirmou ter encontrado uma cidade subterrânea na montanha enquanto prospectava ouro para uma companhia mineradora da Inglaterra. Segundo seu relato, a cidade se estendia por uma rede de 17 quilômetros de tuneis e cavernas e era repleta de ouro e múmias com até 3 metros de altura.

Uma equipe de 80 pessoas foi organizada para explorar a montanha e confirmar o que Brown havia visto. Tudo estava pronto para a expedição, mas na manhã do dia marcado J. C. Brown desapareceu misteriosamente sem deixar vestígios e nunca mais foi visto. A fascinante cidade subterrânea que ele descreveu com tanto entusiasmo nunca foi encontrada.

Em 1930, o engenheiro de minas Guy Ballard viva nas proximidades do Monte Shasta e, em seus livros, publicou uma série de relatos de encontros com seres misteriosos que se identificaram como “Mestres Ascensionados”, seres iluminados espiritualmente que em encarnações passadas eram humanos comuns, mas que passaram por uma série de transformações e evoluções espirituais.

Para dar mais credibilidade à história dos Lemurianos, em 1931, o ocultista e místico Harvey Spencer Lewis, fundador da Ordem Rosacruz, publicou um livro onde falava da civilização Lemuriana oculta no Monte Shasta, e devido ao grande alcance que seu livro obteve, esta é considerada a principal razão pela qual a lenda dos Lemurianos é amplamente conhecida até os dias de hoje.