Os casal de cientistas americanos Pauline Zalitzki e Paul Weinzweig conduziam estudos na península de Guanahacabibes, em Cuba, e descobriram uma misteriosa estrutura submersa de pedras geométricas e simétricas semelhante a uma cidade com estruturas de pedra, a cidade submersa de Cuba.

O objetivo da pesquisa de Pauline Zalitzki e Paul Weinzweig nada tinha a ver com a busca de cidades submersas, mas sim com a localização de navios naufragados na área durante a colonização espanhola e que supostamente estariam carregados de tesouros.

 

Porém, o sonar de varredura lateral, capaz de detectar qualquer irregularidade no fundo do mar, encontrou algumas estruturas piramidais e circulares e grandes blocos de 2,5 a 3,5 metros de altura, encontrados a uma profundidade de 600 metros em uma área de cerca de dois quilômetros quadrados.

Além das formações rochosas, estruturas semelhantes ao que parecia ser um deserto árido foram encontradas nessas águas profundas perto de Cuba, sobre as quais pedras ordenadas simetricamente foram colocadas.

A equipe retornou com um veículo operado remotamente, controlado por meio de cabo de fibra óptica e suas câmeras confirmaram as descobertas anteriores, mostrando grandes blocos semelhantes a granito, entre 2 e 5 metros de comprimento, que foram cortados em formas perpendiculares e circulares, aparentando uma cidade subaquática completa com estradas, edifícios e pirâmides e apresenta uma notável semelhança com os templos Maias e Astecas do México.

“Algumas estruturas dentro do complexo podem ter até 400 metros de largura e até 40 metros de altura. Alguns estão assentados uns em cima dos outros. Eles mostram formas muito distintas e designs simétricos de um tipo não natural. Mostramos a cientistas em Cuba, nos Estados Unidos e em outros lugares, e ninguém sugeriu que sejam formações naturais”, disse Weinzweig.

Essas estruturas rochosas têm cristas, muitas com aspectos alongados e os blocos na forma cúbica e piramidal, que dão a aparência de algum tipo de desenvolvimento urbano altamente organizado.

A idade exata do local subaquático ainda é desconhecida, embora em 1966, arqueólogos cubanos tenham escavado uma estrutura megalítica terrestre na costa oeste, perto da nova descoberta subaquática, que foi datada de 4.000 a.C. por testes de Carbono-14.

Se essa estimativa de datação for precisa, isso significaria que uma civilização antiga projetou e ergueu essas vastas estruturas de pedra nas Américas apenas 500 anos depois que os primeiros assentamentos humanos foram organizados em cidades.

Weinzweig disse que é ainda muito cedo para tirar conclusões a partir das evidências coletadas até agora e espera voltar novamente, desta vez com uma escavadeira móvel de águas profundas, equipada com as funções necessárias para a avaliação arqueológica do local, incluindo a capacidade de soprar a areia da pedra.

Atlântida Descoberta?

Uma possibilidade tentadora, mas inteiramente especulativa por enquanto, é que o local poderia estar relacionado com a lendária Cidade Perdida da Atlântida, e essas estruturas podem ter sido submersas durante um cataclismo.

Além disso, um antropólogo afiliado à Academia Cubana de Ciências disse que as fotos tiradas do vídeo mostram claramente símbolos e inscrições, embora ainda não se saiba em que idioma foram escritas.

Weinzweig diz que mais informações são necessárias e prefere não especular: “Isso é algo de grande interesse científico potencial, mas é necessário envolver autoridades sérias em civilizações antigas”.

Geólogos levantaram recentemente a hipótese de que uma ponte de terra ligava Cuba à península mexicana de Yucatán, e acredita-se que partes da ilha cubana tenham sido submersas no mar em três ocasiões distintas no passado distante.

No entanto, a ideia de que os Maias foram grandes arquitetos e navegadores não deve ser descartada, por isso não é totalmente absurdo que eles pudessem chegar à costa de Cuba e construir ali uma cidade como esta.