Franklin Story Musgrave é um médico e ex-astronauta norte-americano, veterano de seis missões espaciais entre 1983 e 1996, a última delas aos 61 anos de idade, o único astronauta a voar em todos os cinco ônibus espaciais já construídos e o último astronauta da época do Projeto Apollo a deixar o serviço.

Musgrave entrou para o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos aos dezoito anos, em 1953, após cursar duas escolas secundárias em Massachusetts, seu estado natal. Nos Marines, trabalhou como eletricista de aviação e técnico de instrumentação, servindo na Coréia, Japão e Havaí, e no Extremo Oriente, como chefe de tripulação de apoio a aviões no porta-aviões USS Wasp.

 

Ainda na Marinha, graduou-se como piloto e acumulou mais de 17.700 horas de voo em 160 tipos de aeronaves civis e militares. Além disso, foi um paraquedista com mais de 500 saltos livres durante seu serviço militar, sendo mais de 100 deles experimentais, envolvendo o estudo da aerodinâmica humana.

Entre o fim dos anos 1950 e começo dos 1960, fez os cursos superiores em diferentes universidades, graduando-se em matemática, estatística, programação de computadores, química, fisiologia, biofísica e finalmente medicina, na Universidade de Columbia.

Como médico, dedicou-se à medicina aeroespacial e cardiovascular, área em que, além de ensinar, desenvolveu várias pesquisas. Na profissão, mesmo já estando ligado à NASA, clinicou durante os anos 1960 e 1970 em diversos hospitais e universidades.

Franklin Story Musgrave no centro da foto.

Carreira na NASA

Musgrave entrou para a NASA em 1967, durante o Programa Apollo, como astronauta-cientista, aos 32 anos, e trabalhou no desenvolvimento do programa seguinte, o Skylab, sendo o comunicador do controle de voo em terra (CAPCOM) da segunda e terceira missões do programa, na metade dos anos 1970. Participou também da criação e desenvolvimento de todo o equipamento para atividades extra-veiculares do Programa Ônibus Espacial, incluindo as roupas para trabalho externo, sistemas de apoio à vida e unidades autônomas de movimentação humana no espaço. Como astronauta, realizaria diversas caminhadas espaciais usando o material que ajudou a desenvolver.

Sua primeira viagem espacial foi em 4 de abril de 1983, na STS-6, primeiro voo da nave Challenger. Nesta missão, ele e o astronauta Donald Peterson foram os primeiros a testar as novas roupas espaciais para trabalho no vácuo e os primeiros a realizarem atividades extra-veiculares no Programa Ônibus Espacial.

Em 29 de julho de 1985, na STS-51 Challenger, uma missão de experiências científicas com o Spacelab, Musgrave foi novamente ao espaço e serviu como engenheiro de sistemas durante o lançamento e a reentrada e como piloto durante as operações em órbita.

A terceira missão foi a STS-33 Discovery, lançada na noite de 22 de novembro de 1989 do Cabo Kennedy, na Flórida, foi uma missão de cinco dias que levou ao espaço cargas não reveladas do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

Dois anos depois, em novembro de 1991, ele voltou ao espaço na STS-44 Atlantis, que colocou em órbita satélites do programa de defesa, fez experiências com radiação e realizou numerosos testes médicos para estudar o comportamento humano em missões de longa duração do ônibus espacial.

Musgrave, preso ao braço robótico Canadarm da nave Endeavour, prepara-se para iniciar os reparos no telescópio Hubble, em dezembro de 1993.

Sua quinta missão, a STS-61 Endeavour, foi a primeira viagem para manutenção e reparos do telescópio espacial Hubble. Durante a missão de onze dias, em que Musgrave realizou três caminhadas espaciais trabalhando entre a nave e o telescópio, o Hubble foi completamente restituído a suas capacidades totais de trabalho e observação.

Sua sexta e última missão, aos 61 anos, foi em novembro de 1996, na STS-80 da nave Columbia, quando completou missões espaciais em todos os cinco lançadores espaciais construídos. Na ocasião Musgrave tornou-se o homem mais velho no espaço, quebrando o recorde anterior, do astronauta Vance Brand.

Nesta missão, durante a reentrada e o pouso, Musgrave ficou na cabine de comando da nave com uma câmera de mão apontada para fora das janelas da Columbia, e conseguiu registrar as ondas de plasma que correm em volta da fuselagem da nave durante a reentrada em velocidade na alta atmosfera terrestre, sendo o primeiro astronauta a vê-las em primeira mão.

Com suas seis missões espaciais completas, ele acumulou um total de 1.282 horas no espaço.

Musgrave deixou a NASA em 1997 e desde então fez participações e deu diversos depoimentos em documentários de televisão sobre a Era Espacial e as missões presentes e futuras da NASA, como um dos mais experientes e longevos astronautas da história.

O Disco Voador da Missão STS-80

Missão STS-80.

Em 1996, a missão STS-80 do Ônibus Espacial Columbia realizou o voo mais longo na história deste veículo, levando uma tripulação de cinco astronautas por 17 dias, 15 horas e 53 minutos em órbita da Terra. Durante este voo longo um evento muito estranho aconteceu com o tripulante.

O Ônibus Espacial estava aproximadamente a 190 milhas náuticas de altitude, em órbita. O disco foi primeiro observado, aparecendo do nada, voou abaixo das nuvens e da direita para a esquerda. Os astronautas olharam com espanto. A borda exterior da nave parecia estar girando no sentido horário. Era muito grande, em comparação com lixo espacial ou pedaços de gelo, com aproximadamente 30 metros de diâmetro.

O astronauta Dr. Musgrave, especialista em carga útil da Missão STS-80, foi entrevistado após o voo. Quando ele viu um vídeo do incidente que mostrou relâmpagos na atmosfera, luzes da cidade de Denver, no Colorado, e outras visões terrestres, ele declarou:

“Eu não sei se eram detritos espaciais, partículas de gelo, eu não sei. Mas é a característica das milhares de coisas que eu já vi. O que não é tão característico é o que pareceu do nada. Você poderia pensar que está vendo o lado escuro ou um lado que não está refletindo o sol, você com certeza iria ver alguma coisa lá. É realmente impressionante”.

Durante uma entrevista anterior, o Dr. Musgrave declarou que tentou se comunicar com formas de vida extraterrestres durante cada uma de suas seis missões e pedia que o levasse junto com eles.

Dr. Musgrave se aposentou depois deste voo da NASA e, desde então, vem dando sua opinião sobre a existência de vida alienígena.

Quando Musgrave fala sobre isso, não é nenhuma surpresa, para quem admite ter conhecimento sobre a vida alienígena. Em suas recentes apresentações sobre astronomia, quando no final da palestra aparece um slide com um ET “Grey”, o Dr. Musgrave, faz este comentário surpreendente: “Esses caras são reais, eu garanto!”.