Ao longo de milênios, os xamãs africanos preservaram toda a história e cultura antigas de suas tribos através dos relatos orais transmitidos de geração em geração.

Essas histórias relatam situações muito semelhantes às de outras religiões e culturas antigas em diferentes civilizações, especialmente a dos Anunnaki na antiga Suméria, vistas com uma perspectiva diferente.

 

Entre os mais importantes divulgadores destes relatos destaca-se Vusamazulu Credo Mutwa, um “Sangoma”, ou xamã, da tribo Zulu da África do Sul, que ficou conhecido como autor de diversos livros sobre a mitologia africana, o folclore Zulu e encontros extraterrestres.

Uma dessas raças extraterrestres são os seres reptilianos conhecidos como “Chitauri”, palavra que significa “aqueles que fazem as leis”.

Segundo Mutwa, nos primeiros dias da humanidade o mundo estava coberto por uma névoa constante e as pessoas não podiam ver o Sol e o dia era apenas uma luz pálida, durante a noite não se viam as estrelas e a luz da Lua mal iluminava o céu noturno.

Os seres humanos deste tempo não falavam, não tinham o dom da linguagem, apenas faziam sons parecidos com os dos macacos e babuínos e as pessoas se comunicavam por meio de telepatia. Grandes florestas e selvas cobriam a Terra e as pessoas viviam em harmonia com os outros animais e com a natureza até que um dia apareceram grandes embarcações voadoras que emitiam um barulho terrível. Elas eram semelhantes a esferas gigantes que brilhavam como o ouro, muito maiores do que as montanhas e emanavam fogo.

Do interior desses objetos enormes surgiram outros menores que lançavam fogo e causavam ventos que levantavam muita poeira e cegavam a visão. Nestes objetos menores estavam os Chitauri, criaturas híbridas, humanoides e inteligentes, produto de uma antiga realização da engenharia genética extraterrestre.

Mutwa descreve os Chitauri como seres muito altos, com quase 3 metros de altura, divididos em duas classes: a realeza, que possuía chifres em suas cabeças, asas e uma cauda enorme, e a classe guerreira, com grandes olhos e pupilas verticais, rosto redondo sem chifres, sem asas e sem cauda.

Esses seres foram os responsáveis por remover o manto de névoa que existia no céu e então, as pessoas puderam ver as estrelas pela primeira vez.

Os Chitauri disseram aos humanos que eles eram “os Grandes Deuses do Céu” e que tinham o encargo de lhes dar grandes presentes e dons. Entre estes “dons”, estava a perda de suas capacidades mentais naturais, os humanos não conseguiam mais usar a telepatia ou seu poder de viajar espiritualmente com o qual podiam ver o passado e o futuro e se conectar com a natureza.

Estas habilidades foram substituídas pela capacidade de falar, com diferentes linguagens determinadas pelos Chitauri, que também ditavam as leis, escolhiam as pessoas que deveriam governar e puniam os desobedientes.

Os Chitauri forçaram as pessoas a cavar a terra em busca de minerais e metais valiosos, e assim foram descobertos o ouro, cobre, prata, diamantes e outras pedras preciosas.

Com sua comunicação limitada, os humanos começaram a se sentir inseguros e os pequenos grupos de mesma linguagem construiram aldeias com fortes cercas de madeira e a criaram as primeiras tribos e fronteiras entre territórios. Com essa divisão, nasceu a ganancia e cada aldeia queria ser mais poderosa do que a outra, e isso só era possível por meio da riqueza.

De acordo com Mutwa, os Chitauri gostavam de colocar humanos contra humanos e eram a causa das disputas entre os grupos, pois eles se alimentavam desta energia do medo e da raiva que os seres humanos lhes forneciam.

Os Círculos nas Plantações

Círculos nas Plantações

Conforme explica Mutwa, desde o início dos tempos, as pessoas acreditavam que Deus era uma entidade feminina que habitava um reino subterrâneo, ela era chamada de “Mãe Cósmica” ou “Mãe Terra” porque tudo nascia e crescia a partir dela.

“Na época da colheita, deixamos um pouco do nosso milho em pé para que os pássaros compartilhem da fartura de nossos campos e nos abençoem. Estes campos eram sagrados para a deusa e oferecidos aos pássaros para comer. Nenhum ser humano poderia entrar no campo de milho sagrado.

Ao longo dos séculos, as pessoas descobriram que os deuses estelares às vezes se comunicavam com os seres humanos por meio desses campos sagrados. Vez após vez, estranhas depressões circulares foram vistas no centro desses campos. Essas depressões eram chamadas de ‘Izishoze Zamatongo’, ou os ‘Grandes Círculos dos Deuses’.

Os deuses costumam achatar as plantas e não quebrá-las, assim as pessoas podem ler a mensagem e as plantas podem voltar a se erguer e crescer.

Palavras não podem descrever tal fenômeno que vi mais de trinta vezes ao longo de minha vida como curandeiro xamã. Sempre que um círculo aparece nos campos, as pessoas correm para erguer uma cerca de postes ao redor do círculo. Elas dançam e realizam outros rituais sagrados em homenagem aos deuses das estrelas e à Mãe Terra.

Antigamente, quando os deuses colocavam círculos em nossas plantações, as pessoas corriam rapidamente para colocar gravetos e pedras ao redor do desenho para marcá-lo. Foi assim que surgiram os monumentos de círculos de pedras africanos. E isso aconteceu em todo o mundo, como Stonehenge, Avebury e outros. O monumento de Stonehenge que você pode ver hoje, costumava ser um círculo na plantação.

Isso era considerado uma coisa muito sagrada, por isso os povos antigos marcavam os locais com terra, pedras e madeira. É uma forma de dizer ‘obrigado’ à inteligência que está por trás destas mensagens. Estes locais não foram construídos apenas para decoração.

Os antigos chefes, reis e pessoas sagradas estavam em sintonia com os Grandes Espíritos da Terra e sabiam mais do que lhes damos crédito, portanto, você pode ver muitas semelhanças entre os círculos nas plantações e a antiga arte sagrada. Isso não é coincidência.

Além disso, nosso povo observou os círculos nas plantações se formando. Foi quando viram as luzes, bolas de luz girando no ar e no solo que são chamadas de ‘Abahambi Abavutayo’, ou os ‘Visitantes de Fogo’.

Os círculos não são feitos apenas nas plantações. Se você colocar um monte de gado em sua aldeia e eles estiverem em um lugar grande, às vezes você encontrará estes animais formando círculos e padrões estranhos também”.

Círculo de Gado feito por um rebanho de ovelhas.

Em outras partes do mundo, pesquisas recentes também mostraram que o fenômeno dos círculos nas plantações não é um enigma contemporâneo, mas que provavelmente sempre esteve conosco. O registro europeu mais antigo de um círculo nas plantações data do ano de 1590 e foi encontrado documentado em um caso de julgamento de bruxas na França.

Outros registros antigos de descobertas de áreas circulares achatadas em plantações foram encontrados em contos folclóricos, lendas e mitos tanto na Europa como nas Américas, e a estranha história dos “Círculos de Gado” contada por Mutwa também foi observada e documentada na Europa.

A hipótese de que os antigos círculos de pedra marcam a localização de antigos círculos nas plantações, considerados pelas pessoas daquela época como um sinal divino e cultuados como local de cerimônias, também foi proposta por pesquisadores ocidentais dos círculos nas plantações, principalmente pelo pioneiro deste tipo de pesquisa, o Dr. Terence Meaden.