Um intrigante papiro com mais de 3.000 anos, chamado “Djed Khonsu Ief Ankh”, está em exibição no Museu do Cairo, e retrata como o “Barco Solar de Rá” parecia aos olhos dos primeiros escribas do Antigo Egito.

O objeto no topo da Esfinge não se parece em nada com o barco solar tradicional de Rá visto em outras representações posteriores da mitologia egípcia e poderia ser uma evidência da conexão entre o Egito Antigo e os seres extraterrestres.

 

O Deus Rá

O deus Rá em seu “Barco Solar” tradicional.

Rá é o deus Sol no Antigo Egito, sendo também conhecido como “Pai dos deuses” e “Pai dos homens”. Para os egípcios, Rá era a divindade mais importante, e acreditava-se que ele era o criador do mundo, dos deuses e da humanidade, e era considerado o protetor do Egito.

O reinado de Rá foi chamado pelos antigos egípcios de “Primeiro Tempo” e, nessa época, deuses e homens viviam lado a lado na Terra.

Com o passar do tempo, Rá foi ficando cada vez mais enfraquecido devido à velhice e os homens promoveram uma rebelião. Em resposta, Rá reuniu seu conselho de deuses e decidiu enviar a deusa Hator para controlar a situação, mas ela esteve a ponto de aniquilar toda a humanidade, quando foi impedida por Rá, que não queria destruir a sua própria criação.

Então, Rá decidiu se afastar definitivamente da Terra e partiu para o Céu, levando consigo todos os outros deuses que viraram as estrelas do firmamento.

Um OVNI na Esfinge?

O Papiro Djed Khonsu Ief Ankh.

A origem da Esfinge é um tema controverso, a data de sua criação, quem a construiu e a sua verdadeira função ainda permanecem um dos maiores mistérios do Egito. Sabe-se que existe um grau de erosão que sugere que a Esfinge remonta, pelo menos, ao ano de 10.000 a.C., e muitos pesquisadores relataram terem encontrado passagens subterrâneas e câmaras escondidas abaixo dela.

Wayne Herschel, autor do livro “The Hidden Records”, oferece uma hipótese completamente nova explicando a veneração do deus pelas antigas civilizações, e sugere que o estranho objeto é realmente um OVNI e que o papiro proporciona muitas evidências, mostrando a constelação que está mais próxima da estrela específica de Rá, junto com outros símbolos esquecidos, e o mais importante: onde o disco pousou!

“É um disco com uma cúpula que irradia uma luz brilhante colorida e está apoiado em três pernas como um tripé. Não admira que as costas da Esfinge fossem planas. Existem vestígios do que parece ser os restos de um portal em arco, que agora foi preenchido por muitos reparos ao longo de milhares de anos e é visível na parte de trás da cabeça da Esfinge!”, afirma Herschel.

O autor também identificou um padrão estelar que é reproduzido em monumentos de quase todas as antigas civilizações megalíticas. A “estrela dos deuses” é identificada em uma posição precisa perto do aglomerado estelar das Plêiades, e ele se propõe a provar que pelo menos outras 16 civilizações em todo o globo mostram exatamente os mesmos registros.

“O papiro de 3.000 anos tem tudo que eu procurava, o endereço cósmico do deus sol Rá, como era sua nave celestial e onde pousou, tudo isso em um conhecido retrato do Gênesis dos primórdios da antiguidade Egito. O papiro tem o retrato típico egípcio do sagrado feminino e a semeadura da deusa do céu Nut por Geb”, diz Herschel.

Se esses padrões, tão meticulosamente expostos pelos antigos, estão de fato venerando uma área muito específica do céu noturno, é muito provável que nossos ancestrais humanos acreditavam terem suas origens nas estrelas, e esses deuses parecem ser muito reais, não apenas para os egípcios, mas para todas as civilizações antigas.