Os estranhos artefatos fazem parte da coleção do Museu do Ouro, em Bogotá. Eles foram encontrados no norte Colômbia e pertencem a cultura Quimbaya, que remonta ao final do primeiro milênio da nossa era.

Os Quimbaya eram uma cultura indígena da América do Sul conhecida por sua produção de magníficas peças de ouro de alta qualidade.

 

As dezenas de objetos desta coleção medem de 5 a 7,5 cm cada e eram usados como um pingente em uma corrente ao redor do pescoço.

A arqueologia tradicional descreve estes artefatos como retratações de pássaros, lagartos, anfíbios, peixes e insetos comuns daquela região e período, alguns deles altamente estilizados.

Mas alguns desses artefatos foram interpretados pelos Teóricos dos Antigos Astronautas como representações de aviões modernos e, portanto, considerados como OOPARTs, os artefatos fora do lugar.

OOPART é uma sigla em inglês para “Out of Place Artifact” utilizada para descrever “Artefatos Fora de Lugar”, ou seja, as dezenas de objetos pré-históricos encontrados em vários lugares do mundo que parecem apresentar um nível de avanço tecnológico incongruente com a época em que foram feitos.

Em 1954, o governo colombiano enviou uma parte da sua coleção de artefatos de ouro da cultura Quimbaya para serem expostos em alguns museus nos Estados Unidos.

Um dos aviões da cultura Quimbaya.

Durante a exibição, Emanuel M. Staubs, um dos principais joalheiros do país, foi contratado para fazer reproduções das peças de ouro, e quinze anos depois, uma das cópias foi entregue para análise ao biólogo e pesquisador Ivan T. Sanderson, fundador da Society for the Investigation of the Unexplained (Sociedade para Investigação do Inexplicado), nos Estados Unidos.

Depois de realizar um exame minucioso do artefato e consultar vários especialistas em aerodinâmica, Sanderson chegou a uma conclusão incompreensível: o objeto de ouro era um modelo de um avião a jato com pelo menos mil anos de idade.

Apesar de o governo colombiano, na ausência de uma melhor explicação, descrever a descoberta como “zoomórfica”, ou seja, um objeto em forma de animal, do ponto de vista zoológico, no entanto, tanto o biólogo Sanderson quanto o Dr. Arthur Poyslee, do Instituto Aeronáutico de Nova York, concluíram que o objeto não representava nenhum tipo conhecido de animal alado ou com nadadeiras, seja pássaro, morcego, inseto ou qualquer outro. De fato, o pequeno artefato colombiano possui características mais mecânicas do que biológicas.

Aerodinâmica Moderna

Réplica funcional construída por Peter Belting e Conrad Lubbers.

O designer de aeronaves Arthur Young observou que entre as características mais importantes estão as asas dianteiras, em formato deltoide, e se o objeto dourado representasse um animal voador, as asas dianteiras estariam localizadas no lugar errado. Elas estão muito para trás em relação ao corpo para coincidir com o centro de gravidade do animal. No entanto, as asas estão no lugar aerodinamicamente correto para um avião a jato.

O piloto de testes e especialista em aerodinâmica Jack A. Ullrich confirmou a análise de Young e disse que a forma em delta das asas dianteiras e o afunilamento aerodinâmico da fuselagem implicam que o avião original era movido a jato, com a capacidade de voar em velocidades supersônicas.

Depois de examinar fotos do ângulo frontal do pequeno artefato, outro engenheiro aeronáutico, Adolph Heuer, observou uma terceira indicação do potencial de desempenho da aeronave original. Enquanto a maioria das aeronaves modernas tem asas ligeiramente inclinadas para cima, apenas as aeronaves mais potentes têm asas inclinadas para baixo.

Outra indicação de que o artefato não representa um animal é a sua cauda. Ela possui formato triangular, superfície plana e rigidamente perpendicular ao corpo. Nenhum pássaro ou inseto possui uma cauda vertical como esta. Apenas os peixes têm algo semelhante, mas todos possuem uma barbatana inferior que serve como contrapeso. Em vez disso, a configuração triangular do pequeno modelo é uma característica padrão em aeronaves modernas.

Em 1994, os especialistas alemães em aeromodelismo Peter Belting e Conrad Lubbers criaram réplicas com as exatas proporções desses objetos e os equiparam com motores e um controle por rádio. Incrivelmente eles descobriram que esses “pássaros” de ouro eram realmente capazes de voar com desenvoltura e até mesmo realizar manobras aéreas.