A Bíblia descreve como os israelitas saíram do Egito em busca da Terra Prometida e tiveram que atravessar o deserto do Sinai. Como havia muita gente e pouca vegetação, por se tratar de um deserto, a comida era escassa. Então, Deus interveio e enviou o “Maná” do céu.

No livro do Êxodo, está escrito que o maná era “uma coisa fina e parecida com flocos” semelhante à geada, que aparecia todas as manhãs após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada e deveria ser coletado antes que o calor do sol o derretesse, depois moído, cozido ou assado, e transformado em pães que tinham um gosto similar ao mel.

 

Segundo a Bíblia, o maná era enviado diariamente e não podia ser armazenado para outro dia. Também não era fornecido aos sábados, por isto Deus enviava uma quantidade maior às sextas-feiras, e neste caso o maná podia ser guardado para o sábado sem se deteriorar.

A Máquina de Maná

Segundo uma teoria gerada pela ciência moderna, a máquina de maná fornecia uma forma muito nutritiva de algas verdes como fonte de alimento.

A alga verde chlorella pode ser cultivada em tanques e alimentar as pessoas que vivem em um ambiente fechado, como os astronautas. As análises também mostraram que a vida humana pode ser mantida por longos períodos apenas com o consumo da alga chlorella.

Na Bíblia não existe uma descrição detalhada, mas um outro antigo texto judaico fornece mais pistas. O Zohar descreve algo chamado “O Antigo dos Dias” como sendo o que fornecia o maná.

“O texto fala de cérebros de tamanhos diferentes, rostos de tamanhos diferentes, que se conectam com tubos diferentes. E havia diferentes fontes de luz. Quando eu lido com isso de uma perspectiva moderna, o que é descrito no Zohar não é necessariamente uma figura divina, mas sim um tipo de máquina. Uma máquina que de alguma forma produziu o maná, uma misteriosa fonte de alimento que numerosos relatos históricos sugerem que era real”, diz o teórico dos Antigos Astronautas Giorgio Tsoukalos.

O pesquisador Rodney Dale e seu modelo da Máquina de Maná.

Em 1978, o engenheiro George Sassoon e o pesquisador Rodney Dale, seguindo as descrições do Zohar, conseguiram reproduzir uma máquina semelhante e afirmaram que ela produzia uma fonte de alimento a base de algas.

A máquina capturava o ar úmido da manhã e o condensava na parte da máquina que parecia uma cúpula. Em seguida, a energia produzida por um pequeno reator nuclear fornecia calor e luz necessários para acelerar o crescimento das microscópicas algas contidas na umidade.

“É claro que a máquina precisava de energia para cultivar as algas, e isso foi produzido, postulamos, por um pequeno reator nuclear”, diz Rodney Dale.

Os teóricos suspeitam que o reator nuclear que alimentava a máquina de maná israelita poderia ser a Arca da Aliança.

“Há vários relatos na Bíblia que afirmam que se uma pessoa se aproximasse da Arca da Aliança e não soubesse operá-la seria imediatamente morta. E muitas vezes, depois de se aproximarem a arca, as pessoas começavam a perder as unhas e os cabelos. Esta é uma evidência de envenenamento por radiação que estava diretamente relacionada à Arca da Aliança. Portanto, a Arca da Aliança abrigou o equipamento extraterrestre que foi dado aos israelitas durante os 40 anos que vagaram pelo deserto”, afirma o pesquisador Giorgio Tsoukalos.

A teoria da Máquina de Maná oferece duas explicações de onde os israelitas poderiam tê-la obtido. Uma sugere que eles poderiam ter roubado o dispositivo dos egípcios antes de seu êxodo, o que não explica sua construção. Mas, para os Teóricos dos Antigos Astronautas seria improvável que este dispositivo tivesse sido construído na Terra com a tecnologia limitada da época, o que sugere que a máquina poderia ter sido criada por extraterrestres e dada aos israelitas para evitar que eles passassem fome durante a sua jornada para a Terra Prometida através do deserto do Sinai.