A antiga civilização Maia da América Central tem surpreendido arqueólogos e pesquisadores por décadas, enquanto mais e mais descobertas intrigantes relacionadas a essa cultura ancestral continuam a serem feitas.

Os Maias eram pessoas obcecadas por astronomia, ostentando um calendário altamente avançado que ainda é preciso até hoje.

 

Embora o calendário mesoamericano não tenha sido criado pelos Maias, as extensões e refinamentos efetuados por eles foram os mais sofisticados.

Em sua cultura, havia um “deus emplumado em forma de serpente” que desceu dos céus e ensinou a estes povos antigos sobre astronomia, arquitetura e construção, entre outras coisas.

Conhecido como Quetzalcoatl na língua Nahuatl dos Astecas, ou Kukulkan em Maia, esta entidade foi altamente reverenciada e, antes de sua partida, disse aos Maias que um dia retornaria à Terra.

Pirâmide da Serpente Emplumada.

Esta data de seu retorno foi calculada para coincidir com o final do calendário, em 21 de dezembro de 2012, o que causou muita excitação e medo, levando muitos a acreditarem que este poderia ser o dia início do apocalipse.

Embora essa profecia aparentemente não tenha se concretizado, o pesquisador Erich von Däniken diz que acredita que essa data foi calculada com base em nosso calendário, que é um tanto ambíguo em relação ao seu início, o nascimento de Cristo.

Von Däniken alega que pode haver cerca de 20 anos de erro em torno do dia em que pensamos que Cristo nasceu, em virtude dos erros de cálculos nas mudanças do antigo calendário juliano para o atual calendário gregoriano, distorcendo nossa previsão do retorno de Quetzalcoatl. Isso significaria que ainda temos alguns anos para ver se a previsão Maia realmente se tornará realidade.

Mas Von Däniken contesta, dizendo que o retorno de Quetzalcoatl não envolveria uma Serpente Emplumada descendo do céu, mas potencialmente um extraterrestre.

Há um tema recorrente nas artes maias, rostos humanos cobertos pelo que parecem ser capacetes com aparelhos de respiração em suas bocas. Von Däniken diz que esses dispositivos que cobrem suas bocas provavelmente filtravam o ar, a fim de prevenir infecções por vírus ou bactérias.

A tampa do sarcófago do Rei Pakal, encontrada na cidade maia de Palenque, no atual México, é um exemplo disto e mostra um relevo que pode ser interpretado como um piloto dentro de uma máquina voadora, exibindo chamas e fumaça saindo pela traseira.

Relevo da tampa do sarcófago do Rei Pakal, também conhecido como “O Astronauta de Palenque”.

Enquanto os arqueólogos afirmam que essa escultura representa a árvore da vida ou uma descida ao submundo, duas importantes inscrições ao redor da tumba a detalham como uma “ascensão ao cosmos”.

Dentro do sarcófago, foram encontrados os restos mortais deste antigo governante, o seu corpo era significativamente mais alto do que a estatura média dos antigos maias e parecia ter uma estrutura óssea incomum. Pakal também é conhecido por ter governado os Maias por 68 anos e vivido até os 80, muito mais do que a média de vida daquela época.

Os Maias Tiveram Contatos Com Extraterrestres?

Continuam a haver descobertas inexplicáveis feitas em relação aos antigos Maias, que inspiram curiosidade e alimentam a ideia de que eles podem ter sido visitados por antigos deuses alienígenas.

A cidade de Tikal, com suas magníficas pirâmides, é uma outra anomalia que aumenta os mistérios que envolvem a civilização Maia.

Descoberta em uma floresta tropical na Guatemala, Tikal foi um dos maiores centros populacionais e culturais da civilização Maia, repleta de templos, palácios, pirâmides, residências, monumentos e até estádios para o jogo de bola ritual, era uma grande cidade com potencial para abrigar até 200.000 habitantes, mas com uma característica muito peculiar, está localizada a 40 quilômetros da fonte de água mais próxima.

As Pirâmides de Tikal.

Normalmente, as civilizações constroem suas cidades próximas a fontes de água, mas por que os Maias teriam se esforçado tanto para construir uma cidade deste porte em um local tão inconveniente?

Von Däniken aponta para um dos glifos em uma pirâmide em degraus, onde uma inscrição afirma que Tikal era um local sagrado, visitado pelos deuses antigos que desciam dos céus.

Os Maias construiram pirâmides impressionantes em todo o seu vasto Império, sendo que 60 delas estão em Tikal e outras de suas pirâmides mais conhecidas, incluindo o Templo de Quetzalcoatl, o Templo do Sol e o Templo da Lua, são encontradas em Teotihuacan, sendo que estas pirâmides se alinham com as três estrelas no cinturão da constelação de Órion, assim como as pirâmides de Gizé.

Estas pirâmides de Teotihuacan foram construídas sob uma camada de Mica, um mineral que não é encontrado em nenhum lugar da América Central, sendo que este material teria que ser extraído e transportado da mina mais próxima, localizada no Brasil, cruzando uma distância de mais de 4.000 quilômetros, e sem o luxo das rodas.

A Mica é um tipo de cristal altamente condutor que é usado em nossa tecnologia moderna em capacitores de rádio frequência e como isolante em equipamentos de alta tensão por possuir uma alta resistência ao calor e ao fogo, fatos que tornam sua presença nos subterrâneos destas pirâmides ainda mais intrigante.

Outra descoberta recente e muito interessante encontrada abaixo dos templos de Teotihuacan é a presença de Mercúrio e, assim como a Mica é um cristal condutor, o Mercúrio é um metal condutor de eletricidade que é mencionado do outro lado do mundo, nos Vedas, os antigos textos sagrados da Índia, como a fonte de combustível das Vimanas, as “carruagens voadoras dos deuses”.

Enquanto a arqueologia convencional interpreta seu uso apenas como um fascínio antigo por uma substância brilhante, mas altamente venenosa para os seres humanos, outros acreditam que ela possa ter sido usada em plataformas de lançamento de espaçonaves e como uma fonte de combustível para a tecnologia dos antigos deuses alienígenas.