Antigas descrições e representações de “embarcações voadoras” são encontradas ao redor de todo o mundo, desde pinturas rupestres em cavernas até na Biblía.

Caracterizadas de maneiras diferentes, algumas eram pontudas ou triangulares, outras eram redondas ou esféricas, algumas eram vermelhas e pareciam círculos de fogo, enquanto outras eram amarelas e cuspiam fogo.

 

A maioria dos cientistas convencionais contradiz estas descrições e representações de forma cética, considerando os antigos habitantes da Terra como seres primitivos, que relatavam avistamentos de fenômenos naturais com excessivo entusiasmo ou chamando estes eventos de histeria em massa.

No entanto, os antigos egípcios são famosos por seus conhecimentos e técnicas avançadas, especialmente seus conhecimentos sobre astronomia, que eram muito avançados em comparação a qualquer outra civilização daquele período antigo.

Um fragmento de evidência interessante sobre os encontros com OVNIs do passado é o Papiro Tulli, um texto antigo que fala de grandes máquinas voadoras cuspindo fogo, que exploraram o céu egípcio e depois desapareceram em direção ao espaço.

O documento foi descoberto em 1933 pelo Diretor da Seção Egípcia do Museu do Vaticano Alberto Tulli, de quem o papiro herdou o nome, em uma loja de antiguidades do Cairo, no Egito.

Muitos pesquisadores negam a autenticidade e o significado deste documento que mudaria nossa história atual como a conhecemos ou, pelo menos, acrescentaria um fato impressionante sobre seres sobrenaturais ou extraterrestres.

O evento citado no Papiro Tulli foi testemunhado pelo faraó egípcio Tutmés III, que reinou durante a 18ª Dinastia, e depois ordenou a seus escribas que escrevessem sobre o ocorrido para que fosse “lembrado para sempre”.

Decoração da tumba de Tutmés III.

A estranha ocorrência aconteceu por volta do ano 1.480 a.C. e além do faraó, foi testemunhada por todo o exército egípcio.

Aqui está o texto traduzido do misterioso papiro:

“No ano 22, no terceiro mês de inverno, na sexta hora do dia, os escribas da Casa da Vida notaram um círculo de fogo que vinha do céu. Da boca exalava um hálito fétido. Não tinha cabeça. Seu corpo tinha uma haste de comprimento e uma de largura. Não tinha voz. Veio em direção à casa de Sua Majestade. E a partir disso, o coração dos escribas ficou confuso e eles se jogaram de bruços. Então eles relataram ao Faraó. Sua majestade ordenou que os pergaminhos da Casa da Vida fossem consultados e meditou sobre o que estava acontecendo”.

Algumas partes do papiro foram danificadas pelo tempo e outras mal interpretadas, mas a maior parte do texto é precisa o suficiente para nos permitir entender o que aconteceu durante aquele dia místico.

O resto do texto continua da seguinte forma:

“Agora, depois de alguns dias, essas coisas se tornaram cada vez mais numerosas nos céus. Seu esplendor excedeu ao do sol e se estendeu até os limites dos quatro cantos do céu. Alto e amplo no céu estava a posição de onde esses círculos de fogo iam e vinham. O exército do Faraó observava, com Sua Majestade ao centro deles. Foi depois do jantar. Então, esses círculos de fogo subiram mais alto no céu e se dirigiram para o sul. Peixes e pássaros caíram do céu. Uma maravilha nunca antes conhecida desde a fundação de sua terra. E o Faraó fez com que o incenso fosse trazido para fazer as pazes com a Terra, e o que aconteceu foi ordenado para ser escrito nos pergaminhos da Casa da Vida para que seja lembrado para sempre”.

Se for verdadeiro, então este documento apresenta uma linha de tempo muito importante na história humana, quando os OVNIs fizeram sua presença ser notada por milhares de pessoas do antigo Egito, incluindo seu governante.

Mesmo que o texto não mencione nada sobre um pouso ou contato físico com o estranho objeto voador ou seres, ele descreve um encontro único, que terminou misteriosamente quando peixes e pássaros caíram do céu enquanto os objetos partiam.

Os antigos egípcios provavelmente viram isso como uma maravilha divina, um sinal de grande importância e, ao mesmo tempo, de grande poder sobre a vida e a morte.

O Destino Desconhecido do Papiro Tulli

Cópia do Papiro Tulli.

Infelizmente, o Papiro Tulli original foi perdido ou deliberadamente escondido, apenas cópias dele permaneceram.

Quando o pesquisador Samuel Rosenberg solicitou uma chance de estudar o documento original do Vaticano, ele recebeu a seguinte resposta:

“O Papyrus Tulli não é propriedade do Museu do Vaticano. Agora está disperso e não mais rastreável”.

Especula-se que o Vaticano possui alguns dos documentos mais valiosos da história humana. Se for esse o caso, é compreensível que tenham optado por não revelar este papiro de grande importância.

Outras tentativas de estudar o Papiro Tulli foram feitas, mas sem sucesso. Incluindo um pedido foi enviado ao Dr. Walter Ramberg, um cientista que trabalhava para a embaixada dos EUA em Roma, que respondeu:

“O atual Diretor da Seção Egípcia do Museu do Vaticano, Dr. Nolli, disse que o Professor Tulli havia deixado todos os seus pertences para um irmão, que era padre no Palácio de Latrão. Presumivelmente, o famoso papiro foi para este sacerdote”.

Infelizmente, o padre também morreu e seus pertences foram divididos entre os herdeiros, que podem até ter descartado o papiro como algo de pouco valor, sem saber da importância histórica deste documento.

É improvável que o Vaticano tenha deixado um documento de tamanha importância escapar de suas mãos, mas, presumindo que sim, só podemos esperar que alguém esbarre nele em uma loja de antiguidades como aconteceu com Alberto Tulli.