A Lua é o objeto dominante do nosso céu noturno e inspirou muitos mitos desde a Antiguidade e, embora as últimas décadas tenham proporcionado novos entendimentos sobre muitos mistérios lunares, um grande número de questões sobre este satélite ainda permanece sem resolução e muitos detalhes sugerem que a Lua pode não ser um satélite natural.
Com exceção de Mercúrio e Vênus, todos os outros planetas também têm luas, mas a nossa Lua pode ser considerada bastante incomum, tanto pela sua órbita quanto pelo seu tamanho.
A Lua tem 1/4 do tamanho do planeta Terra, o que aparenta ser uma ocorrência cósmica rara comparado-se com o tamanho de Júpiter ou Saturno que possuem pequenos satélites com 1/80 do planeta.
Outro detalhe interessante é a distância da Lua até a Terra, perto o suficiente para que a Lua tenha, aparentemente, o mesmo tamanho do Sol e, com uma órbita quase perfeitamente circular, a Lua não se comporta como outros satélites que tendem a uma órbita mais elíptica.
Apoiadores desta teoria apontam para o aumento de relatos e fotos de OVNIs tiradas pela NASA em suas missões espaciais.
Espaçonave Lunar
A Teoria da Espaçonave Lunar foi sugerida pela primeira vez em julho de 1970 por Michael Vassin e Alexander Scherbakov, membros da Academia Soviética de Ciências.
A tese dos cientistas russos sugere que a Lua é um planetoide oco criado por seres alienígenas com tecnologia muito superior a que possuímos nos dias de hoje.
Uma das evidências são as milhares de crateras de vários tamanhos que cobrem a superfície da Lua, mas a parte interessante, entretanto, é que todas as crateras têm a mesma profundidade e o fundo plano.
A grande maioria dos corpos espaciais que se dirigem para a superfície da Terra são completamente dissolvidos ou significativamente diminuídos devido a vários quilômetros de atmosfera protetora. Sem atmosfera, a Lua não possui tal proteção.
Contudo quando consideramos a profundidade destas crateras em comparação com o seu diâmetro, isso sugere que a Lua possui algum material extremamente resistente que previne uma penetração mais profunda, inclusive crateras com mais de 290 km de diâmetro que não ultrapassam 6,5 km de profundidade.
Se a Lua fosse um pedaço de rocha homogênea, deveriam existir crateras pelo menos quatro a cinco vezes mais profundas. Isso fez com que os cientistas sugerissem que pode haver algum tipo de barreira de metal sob a superfície protegida pelo dano.
Vasin e Sherbakov propuseram que a crosta lunar talvez fosse feita de uma estrutura de titânio e, de fato, foi verificado que a crosta lunar possui um nível extraordinariamente alto de titânio, cerca de dez vezes maior do que na Terra, segundo estimativas da equipe russa.
Missão Apollo 12
A Apollo 12 foi a segunda missão do Programa Apollo da NASA a pousar na Lua. Além disso, essa foi a primeira vez que uma nave realizou um pouso de precisão em um local específico da superfície lunar.
De acordo com a NASA, vários sismógrafos foram deixados na superfície da Lua entre os anos de 1969 e 1972, e análises dos dados coletados por esses equipamentos revelaram que o nosso satélite é sismicamente bem ativo.
Em 20 de novembro de 1969, a tripulação da Apollo 12, composta pelos astronautas Richard Gordon, Alan Bean e Charles Conrad, após retornar da superfície da Lua, lançou o módulo lunar para colidir com a Lua.
O impacto do módulo com a Lua acionou o equipamento sísmico que registrou um eco constante, como o de um sino reverberando, por mais de uma hora.
Em 1982, o engenheiro nuclear e pesquisador William L. Brian escreveu o livro “Moongate: Descobertas Suprimidas do Programa Espacial Americano”, onde aponta para as evidências recolhidas durante as experiências sísmicas efetuadas no programa Apollo que sugerem que “a Lua é oca e relativamente rígida”.
Quem Construiu a Lua?
A Lua não só é muito estranha em sua composição, mas também se comporta de uma maneira que não é comum. Sendo exatamente 400 vezes menor do que o Sol e estando 400 vezes mais perto da Terra, de modo que tanto o Sol e a Lua parecem ter exatamente o mesmo tamanho no céu, o que podemos considerar como a maior coincidência no universo local.
Além disso, a Lua “imita” o movimento do Sol no céu, nascendo e se pondo no mesmo ponto no horizonte, mas em solstícios opostos. Isso significa que a Lua nasce, no solstício de inverno, no mesmo lugar em que o Sol nasce no solstício de verão, sendo o único satélite conhecido a agir desta forma, e não há nenhuma razão lógica para isto. Este evento só é significativo para os seres humanos na Terra.
Adicionalmente, muitos cientistas foram ousados ao ponto de sugerir que tal característica foi criada artificialmente, mas acredita-se que certos astrônomos tenham sido desencorajados a realizar pesquisas sobre o fenômeno que ocorreu na Lua nos últimos anos.
Mas se a Lua realmente é artificial, qual o propósito de sua construção e quem a construiu? O seu campo afeta as marés e alguns acreditam que ela afeta até o nosso estado mental. Tendo se tornado parte integrante da vida na Terra, é difícil imaginar o nosso mundo sem a Lua. Contudo, é possível que a humanidade em algum momento no passado possa ter vivido sem a Lua.