Também chamados de “carros dos deuses”, “carros do sol” ou “pássaros mecânicos”, esses veículos são descritos em grande detalhe nos Vedas Hindus.
Isso implica que eles devem ter sido testemunhados pelos escribas da Índia e documentados para os outros imaginarem e entenderem.
Ao lê-los com a compreensão contemporânea da tecnologia, podemos ver como os antigos hindus estavam descrevendo OVNIs e aviões em termos primitivos que eles entendiam como “carruagens transportando pessoas”.
As Vimanas Voadoras dos épicos sânscritos são os carros voadores empregados por vários deuses nos Vedas: o Sol e Indra e várias outras divindades védicas são transportados por carros de rodas voando, descritos como sendo puxados por animais, geralmente cavalos.
Mahabarata versos RV 1.164.47-48
47. kṛṣṇáṃ niyânaṃ hárayaḥ suparṇâ / apó vásānā dívam út patanti
tá âvavṛtran sádanād ṛtásyâd / íd ghṛténa pṛthivî vy ùdyate
48. dvâdaśa pradháyaś cakrám ékaṃ / trîṇi nábhyāni ká u tác ciketa
tásmin sākáṃ triśatâ ná śaṅkávo / ‘rpitâḥ ṣaṣṭír ná calācalâsaḥ
Tradução:
“Escura é a descida: os pássaros são de cor dourada; até o céu eles voam revestidos em águas.
Mais uma vez eles descem da sede da Ordem e toda a terra é umedecida com a sua gordura.
Doze são os companheiros e a roda é única; três são as naves.
O que o homem entendeu? Há raios juntos, trezentos e sessenta, que de modo algum podem ser soltos.”
Na interpretação de Swami Dayananda Saraswati, esses versos significam:
“Saltar para o espaço rapidamente com uma nave utilizando fogo e água, contendo doze colunas, uma roda, três máquinas, 300 pivôs e 60 instrumentos.”
O Pushpaka (“florido”) Vimana de Ravana é descrito da seguinte forma:
“A Pushpaka Vimana que se assemelha ao Sol e pertence ao meu irmão foi trazida pelo poderoso Ravana; aquela aérea e excelente Vimana indo à vontade por toda parte … aquela carruagem parecendo uma nuvem brilhante no céu … e o Rei entrou, e a excelente carruagem, sob o comando de Raghira, elevou-se na atmosfera superior.”
Um outro exemplo no Mahabharata é que Maya Asura tinha uma Vimana medindo doze côvados de circunferência, com quatro rodas fortes. Além de “mísseis resplandecentes”, o poema registra o uso de outras armas mortais: ‘Os Dardo de Indra’ (Indravajrā) operados através de um ‘refletor circular’. Quando ligado, produzia um “raio de luz” que, focado em qualquer alvo, “consumia-o imediatamente com o seu poder”.
Em uma outra passagem do texto, o herói, o Lorde Krishna, está perseguindo seu inimigo, Salva, pelos céus, quando o Vimana de Salva, chamado Saubha, torna-se invisível de alguma forma. Implacável, o Senhor Krishna imediatamente dispara uma arma especial: “Eu rapidamente disparei uma flecha, que o matou procurando-o pelo som”.
O Mahabharata também menciona “os Yavanas Oniscientes” (sarvajnaa yavanaa, os Gregos), como os criadores das Vimanas.
Nos milhares de anos que se seguiram, a Índia começou a construir templos moldados como os Vimanas descritos em seus textos sagrados. Esses edifícios se assemelham a foguetes construídos hoje.
Eles são documentos físicos da antiga tecnologia de muito tempo atrás.