Nos tempos antigos, era universalmente afirmado que a espécie humana era um presente dos deuses celestes.

Seja no Egito, Mesopotâmia, Israel, Grécia, Escandinávia, Grã-Bretanha, Índia, China, África, América ou em qualquer outro lugar do mundo, a maioria das pessoas acreditavam que os deuses lhes trouxeram as ferramentas da civilização: agricultura, escrita, matemática, medicina e metalurgia.

 

O famoso poema épico hindu Mahabharata remonta ao ano de 4.000 a.C. e fala dos Vimanas, as fantásticas máquinas voadoras usadas pelos deuses, também chamadas de “carruagens dos deuses”, esses veículos são descritos com grandes detalhes, o que implica que teriam sido testemunhados pelos escribas da Índia e documentados para que outras pessoas pudessem compreender.

A palavra Vimana é de origem sânscrita e tem vários significados, desde “palácio de um imperador ou deus” até “veículo”.

Ao lermos estes textos com a compreensão contemporânea da tecnologia, podemos ver como os antigos hindus estavam descrevendo OVNIs e aviões nos termos primitivos que eles entendiam: “carruagens voadores carregando os deuses” seria uma boa descrição dos discos voadores usados ​​por seres alienígenas avançados (os deuses celestes) que viajavam grandes distâncias pelos céus.

Ilustração da Batalha Celeste de Kurukshetra, narrada no épico Mahabharata.

O Mahabharata é apenas um dos muitos Vedas, as coleções de textos sagrados hindus em sânscrito que descrevem essas carruagens em detalhes:

“Alimentado por asas de relâmpago, a carruagem voava no ar para as regiões solar e estelar. Elas rugem quando vão em direção ao céu”.

Em outra passagem do Mahabharata sobre a “Batalha Celeste de Kurukshetra”, travada entre os clãs Kauravas e Pandavas, encontramos estas palavras, que sugerem não apenas máquinas voadoras, mas também o uso de armas nucleares:

“Gurkha, voando em sua rápida e poderosa Vimana, disparou um único projétil carregado com toda a força do Universo contra as três cidades dos Vrishis e dos Andhakas. Uma coluna incandescente de fumaça e fogo, tão brilhante quanto milhares de sóis, se levantou em seu explendor. Era a arma desconhecida, o Trovão de Ferro, um gigantesco mensageiro da morte que reduziu toda a raça dos Vrishnis e Andhakas às cinzas”.

Segundo esses textos, a propulsão dos Vimanas era realizada com mercúrio, aliada a técnicas vibratórias de certos sons capazes de liberar poderosas energias.

Um modelo de Vimana mostrando o motor de mercúrio ionizante usado para alimentar a espaçonave.

Os Vimanas seriam tão avançados que podiam viajar no espaço, viajar debaixo d’água e voar na atmosfera da Terra com segurança.

De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Indiano de Ciência de Bangalore, o professor Shivkar Bapuji Talpade, um estudioso dos Vedas e da literatura sânscrita, baseando-se nas descrições dos textos antigos, teria construido a primeira aeronave funcional em 1895, batizando-a de Marutsakha, que significa “Amigo do Vento” e, segundo o relato de seu estudante Shripad Damodar Satwalekar, a aeronave não-tripulada teria sustentado voo por alguns minutos, chegando a 1.500 pés de altitude antes de cair.

O Pássaro Mecânico de Ravana

Pushpaka, o Vimana do Rei Ravana.

O Ramayana é um épico védico que data do século 5 a.C. e em uma de suas passagens ele conta sobre Pushpaka, o Vimana de Ravana, rei de Lanka e o principal antagonista no épico hindu, e o descreve o da seguinte forma:

“A carruagem Pushpaka, que se assemelha ao Sol e pertence ao meu irmão, foi trazida pelo poderoso Ravana. Aquele excelente carro aéreo pode ir a todo lugar à vontade. Aquela carruagem se assemelha a uma nuvem brilhante no céu. E o Rei Rama entrou, e a excelente carruagem comandada por Raghira subiu para a atmosfera superior”.

“Forte e durável deve ser feito o corpo do Vimana, como um grande pássaro voando, de material leve. Dentro deve-se colocar um motor de mercúrio com seu aparato de aquecimento de ferro abaixo. Por intermédio de força latente no mercúrio, que aciona o redemoinho de empuxo, um homem sentado dentro pode viajar grandes distâncias no céu. Os movimentos do Vimana são tais que ela pode subir verticalmente, descer verticalmente, se mover inclinando para frente e para trás. Com a ajuda de máquinas, seres humanos podem voar no ar e seres celestes podem vir para a Terra”.

Templo Somanathapura Keshava

Nos milhares de anos que se seguiram, a Índia começou a construir templos na forma dos Vimanas, conforme descrito em seus textos sagrados. Esses prédios assemelham-se muito as espaçonaves construídas hoje em dia, e são documentos físicos de uma tecnologia extraterrestre de muito tempo atrás.