Chernobyl era a maior Usina Nuclear da União Soviética, consistindo de 4 reatores de 1000 megawatts, que produziam eletricidade e também plutônio para o programa de armas nucleares soviético.
Algumas peculiaridades do projeto de baixo custo tornaram os reatores perigosamente instáveis quando operados em baixa potência e as usinas não possuíam sistemas de segurança apropriados para conter uma catástrofe que estava fadada a acontecer desde o primeiro dia de funcionamento.
Em fevereiro de 1979, Yuri Andropov, chefe da KGB, produziu um memorando expressando grande preocupação com os padrões de construção dos reatores.
Na época da tragédia, existiam outras 15 usinas nucleares em operação com as mesmas falhas técnicas de Chernobyl, e mais dois reatores estavam em construção.
O Acidente
No madrugada dia 26 de abril de 1986, às 1:23h, uma série de testes mal organizados resultou na destruição de um dos reatores da Usina de Chernobyl.
A explosão, causada pelo vapor superaquecido na unidade de resfriamento do reator, lançou destroços radioativos da usina na atmosfera, deixou toneladas de material radioativo exposto e incendiou a oficina mecânica da usina.
Em Pripyat, uma cidade a 2 km de distância, os moradores locais admiravam o brilho avermelhado do topo da usina enquanto os bombeiros, sem equipamento de proteção adequado, trabalharam durante toda a noite e conseguiram extinguir o fogo várias horas depois, mas este era apenas o início do maior acidente nuclear da história da humanidade.
Ao longo de um mês, centenas de mineiros cavaram tuneis embaixo da usina para a instalação de um equipamento de resfriamento para evitar que uma nova explosão ocorresse, enquanto outros trabalhadores recolhiam manualmente os destroços radioativos no telhado da usina, que estava inacessível à maquinas.
Os ventos espalhavam a radiação, equivalente a 4 bombas atômicas de Hiroshima a cada hora, por toda a Europa e 135.000 pessoas que viviam em um raio de 30 km da Usina de Chernobyl foram evacuadas de suas casas.
Uma zona de exclusão de 2.800 quilômetros quadrados foi criada, sendo posteriormente ampliada para 4.300 quilômetros quadrados.
Cerca de 600.000 pessoas participaram do processo de limpeza, sendo que 200.000 estavam envolvidas desde o início do acidente, e receberam doses mais altas de radiação, precisaram de assistência médica especializada pelo resto de suas vidas e pelo menos 3.000 morreram pela exposição à radiação.
Centenas de veículos blindados, helicópteros e outros equipamentos usados na emergência precisaram ser abandonados pois se tornaram muito radioativos. A cidade de Pripyat, que abrigava 47.500 pessoas, é hoje uma cidade fantasma e a área ao redor ainda é radioativa. Na Bielorrússia, mais de dois milhões de pessoas ainda vivem em uma área contaminada.
Durante a década seguinte, após a exposição mundial da falha do equipamento e muita pressão dos cientistas russos, todos os reatores da União Soviética foram modificados para evitar novos desastres.
OVNIs em Chernobyl
Quando os eventos catastróficos começaram a ocorrer em abril de 1986, algumas pessoas viram uma nave pairando sobre a Usina de Chernobyl.
Testemunhas oculares disseram que um OVNI esteve lá por seis horas e que centenas de pessoas o viram, e ao longo de um mês, pilotos de aviões e helicópteros relataram um aumento na atividade de OVNIs em torno de Chernobyl.
Mikhail Varitsky, uma das testemunhas oculares, disse ao jornal russo Pravda:
“Eu e outras pessoas da minha equipe fomos ao local da explosão à noite. Vimos uma bola de fogo que voava lentamente no céu. Acho que a bola tinha 6 ou 8 metros de diâmetro. Então, vimos dois raios de luz avermelhada que se estenderam em direção à parte da usina que estava exposta. O objeto estava a cerca de 300 metros do reator e o evento durou cerca de três minutos. As luzes do objeto se apagaram e ele voou na direção noroeste. Foi quando notamos que o nível de radiação diminuiu quase 4 vezes, e isso provavelmente impediu uma explosão nuclear”.
Em 16 de setembro de 1989, pouco mais de 3 anos depois, a unidade geradora de energia voltou a emitir radiação para a atmosfera. Algumas horas depois, um objeto descrito como “semelhante ao âmbar” foi visto no céu acima da Usina de Chernobyl.
Em outubro de 1990, o repórter V. Navran, do jornal Echo of Chernobyl, estava fotografando a oficina mecânica da Usina de Chernobyl e escreveu: “Fotografei o topo dela, incluindo uma parte do buraco acima. Lembro-me de tudo muito bem. Eu não vi nenhum OVNI. No entanto, quando o filme foi revelado, via-se claramente um objeto que pairava acima do buraco no telhado”.
Seja por intervenção dos extraterrestres ou não, felizmente não houve uma explosão nuclear do reator, que continha cerca de 180 toneladas de urânio enriquecido em seu interior. Se a explosão nuclear tivesse acontecido, metade da Europa teria se tornado inabitável por séculos e os efeitos da radiação teriam afetado todos os habitantes do planeta.