As tábuas sumérias foram parcialmente destruídas pela ação do tempo, mas o que restou delas nos mostra os reis que governaram por um total de 241.200 anos.

O primeiro fragmento deste texto raro foi encontrado no início de 1900 pelo estudioso Hermann Hilprecht na antiga cidade de Nippur.

 

As tábuas começam com estas palavras: “Depois que a realeza desceu do céu, Eridu se tornou a sede da realeza. Em Eridu, Aululim reinou por 28.800 anos. Alalgar reinou por 36.000 anos”.

Seus reinados eram medidos em “sars”, uma medida de tempo que equivale a 3600 anos, e em “ners” que equivale a 600 anos.

Segundo as informações contidas nas tábuas, os reis e seu período de reinado são:

Alulim: 8 sars (28.800 anos)
Alalgar: 10 sars (36.000 anos)
Enmenluana: 12 sars (43.200 anos)
Enmengalana: 8 sars (28.800 anos)
Dumuzi, o pastor: 10 sars (36.000 anos)
Ensipadezidana: 8 sars (28.800 anos)
Enmendurana: 5 sars e 5 ners (21.000 anos)
Ubara-Tutuquim: 5 sars e 1 ner (18.600 anos)
Sucurlã: 8 sars (28.800 anos)
Zinsudu ou Utnapistim: o rei da época do dilúvio, conhecido também como o “Noé da Suméria”.

Após o dilúvio, a Lista dos Reis segue registrando que os reis governaram por períodos de tempo muito mais curtos.

O reinado surpreendentemente longo destes primeiros reis causou muitas tentativas de interpretação.

Os arqueólogos tradicionais rejeitam os números astronômicos como completamente artificiais e são da opinião de que estes reis são meramente míticos.

Os Teóricos dos Antigos Astronautas acreditam que os números têm base na realidade documentada pela antiga cultura Suméria e que os primeiros reis eram de fato “deuses” capazes de viver muito mais tempo que os humanos.

A tábua diz que a realeza “veio do céu”, e talvez esses reis não fossem meros humanos, mas Anunnaki ou híbridos de Anunnaki.

Segundo outros antigos textos mesopotâmicos, sabemos que o famoso Gilgamesh, rei de Uruk e neto de Utnapistim, era considerado um semi-deus como Hércules, o herói grego.